Em lânguido e suave silêncio
Pratico a arte da introspecção
Num profundo sentimento de
gratidão,
E deixo as adversidades
Distantes da existência
terrena.
Nas profundezas da memória
Mantenho a serenidade da alma,
Tanto na calentura do sol
Como no nublado das nuvens.
O bálsamo das flores
Impressionam-me sempre mais
E me detenho no encanto
Da verdadeira essência da
vida.
Imagino cintilantes reflexos do
sol
Bailando sob lagos azuis,
Enquanto a poesia inunda o meu
ser
E sonho o sono interminável
Dos que vivem o altruísmo
Tanto na alegria como na dor,
Vivendo só por amor.
Antenor Rosalino