domingo, 24 de fevereiro de 2013

CREPÚSCULO VESPERTINO





Na ternura do entardecer,
Alvas nuvens bailam lúdicas.
Circundando o arco-íris
Que se abre em hastes rútilas!

Em acrobáticas magias,
Os passarinhos em bandos
Principiam os seus cantos
Permeando ventanias!

 As lamúrias são varridas
Para o nada – a não existência,
E redivivos sentimentos
Dão adeus aos lamentos.

Os uivos brandos dos ventos,
Transpassam jardins e cântaros,
Trazendo o perfume das flores
Na hora sacra do Ângelus!

Num aceno derradeiro,
Entre nuvens boreais,
Taciturno o sol se esvai
Nas veredas siderais!


Autoria:  Antenor Rosalino


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