terça-feira, 19 de março de 2013

NO COMPASSO DO VENTO

                        


                                 

Já não me conduz as trevas.
Não mais rego flores caídas
Prostadas em abandono
Em jardins tristes de abissos!

O pesadelo se fora...,
Sem deixar névoas difusas
Das minhas noites de insônia
Em penumbras taciturnas.

Repousa em mim agora
- pelo compasso do vento -,
Tons de ternura e éclogas
Num dourado realengo!

Depus das incertezas e dúvidas
Para viver sábias verdades,
Tão nítidas entre olhos vívidos
Evocando esplendente ágape!

Fragrâncias imaginárias...
A vida em cores e versos!
Inspiração cristalizada...
Pólos líricos de saudades.


Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da Internet


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