terça-feira, 26 de março de 2013

DESPERTAR

                                     

                          
                   

A penumbra do sono mórbido
De repente se faz luz!
O corpo desperta inerme
Na seiva que o conduz!

Trás consigo a alma láctea,
Desprovida de lembranças...
E no vácuo da memória
Principia o estro lastro!

Começar também evoca
Recomeçar pelo fim:
Ressurgir como uma fênix
Em plumas alvas jasmins!

No seio ininterrupto do tempo,
É mister que o ser comece
Pelo alfa ou pelo ômega,
No despertar da vida em festa!


Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da Internet
                                                      


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