quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

VISÕES DO HORIZONTE


      Deixo a fria vida urbana,
       De tão vastas chaminés.
         Quero ver o ar mais puro, 
Aliciando as marés!

   As poalhas da cidade
  Ofuscam o meu olhar.
          Não vejo lagos de cisnes,
Nem o céu iluminar!

            Na cidade, as flores tristes,
           De tão tristes perdem olor.
             Nos campos em sinto o céu
       No perfume de uma flor!

                     Nas margens calmas dos lagos,
     Quero em sonhos ficar,
                     Onde as gramas verdes reluzem
              Quando a brisa vem pousar!

     Quero rever as colinas
                   Com seus ápices verdejantes,
           E secar esse meu pranto
              De saudades do horizonte.
 


                        Autoria: Antenor Rosalino

Imagem da Internet


2 comentários:

  1. Antenor, poeta, vim visitá-lo. Já sou seguidora. Parabéns por este espaço. Realize-se e seja feliz nesta sua nova morada literária.
    Sucesso!

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    1. Rita, o primeiro comentário tem sempre um significado especial, assim como especial é o sentimento de afeto e amizade que nutro por você, pelos seus predicados e tão exuberante literariedade. Obrigado sempre, amiga.

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