Sempre em pontos altaneiros
De igrejas e mosteiros,
Vislumbram calmos e imponentes
Os sinos tão abrangentes!
As badaladas comovem
Falam mais do que as palavras...
Soam em alívio e murmúrio
Os eventos e lamúrias.
Tudo vêem e nada dizem.
Quanta história para contar:
O batismo, o casamento...
Tantas juras no altar!
Como mensagem divina,
O seu eco é sinfonia...
O seu compasso confunde
Em dolente melodia.
Em colossais igrejas de luxo
Ou capelinhas de vilas,
Os sinos são sempre os mesmos
As conclamar tantas vidas!
Às seis horas da tardinha
É hora da Ave-Maria
Tocam os sinos para que todos
Evoquem a Mãe Divina.
E assim passam-se os dias
Assim trabalham os sinos
Vivem sempre a nos lembrar
Os compromissos divinos.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da Internet
Autoria: Antenor Rosalino
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