sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Sinos que dobram



                                         
Sempre em pontos altaneiros
De igrejas e mosteiros,
Vislumbram calmos e imponentes
Os sinos tão abrangentes!

As badaladas comovem
Falam mais do que as palavras...
Soam em alívio e murmúrio
Os eventos e lamúrias.

Tudo vêem e nada dizem.
Quanta história para contar:
O batismo, o casamento...
Tantas juras no altar!

Como mensagem divina,
O seu eco é sinfonia...
O seu compasso confunde
Em dolente melodia.

Em colossais igrejas de luxo
Ou capelinhas de vilas,
Os sinos são sempre os mesmos
As conclamar tantas vidas!

 Às seis horas da tardinha
 É hora da Ave-Maria
 Tocam os sinos para que todos
 Evoquem a Mãe Divina.

 E assim passam-se os dias          
                                                Assim trabalham os sinos
                                                Vivem sempre a nos lembrar
                                                Os compromissos divinos.


  Autoria:  Antenor Rosalino

  Imagem da Internet



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