As
saudades incrustadas
Nos
pergaminhos da memória
Deixaram
laivos em mim
Sobrepujando
as angusturas
Que,
pranteado, as percorri.
Hoje,
os meus cabelos brancos
Ostentam
experiências tácitas
Das
auguras vivenciadas
Nas
dores que se foram
E
das muitas que ficaram.
O
clamor do meu profundo âmago
Trazendo
tão sentir nostálgico
Faz
de mim um ser cenobial
Vagante
a sós, taciturno,
Num
mundo que hiberna, aspectual!
A
dor latente tem perfis nostálgicos.
No
pranto silencioso
Dos
meus olhos entreabertos
Que
já não possuem lágrimas
Pois
há tempos são desertos.
Autoria: Antenor Rosalino
Imagem da internet
Encantada com esse poema que traduz um peito solitário, uma nostalgia vibrante e um coração que pulsa agarrado à solidão, porém não deixa de amar. Parabéns amigo pela bela construção poética, beijos afetuosos!
ResponderExcluirÉ sempre motivo de muita satisfação receber a generosidade de seus comentários, amiga. Muito obrigado e um terno abraço.
ExcluirUm poema singelo gracioso expressando uma profunda nostalgia, maravilha é o poeta transformar a dor em magníficos versos como esses que agora leio. Obrigada por proporcionar tão bela leitura.
ResponderExcluirAbraço caro e querido amigo.
A tua percepção ao contexto muito me emociona, amiga. Muito obrigado pela gentil apreciação e um abraço com o carinho de sempre.
ExcluirParabéns pelo seu dia meu caro amigo.
ResponderExcluirDesejo mil Felicidades, saúde, paz e tudo de bom.
Fraterno abraço!
Diná
Meus sinceros agradecimentos, adorável Diná, e um grande e fraterno abraço.
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