segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

SILHUETAS



                   

                                   No meu silêncio transfigurado,
                                   Assim como um navio
Que passa pela noite,
Fora do alcance da voz,
Sou teu escudo invisível

E em noites taciturnas,
Entre sândalos de bem-me-quer,
Faço silhuetas de ti,
Visualizando tua imagem
E teus segredos de mulher.

Os meus olhos lacrimejam
E as lágrimas escorrem em pétalas
Na quietude que me afaga a alma
Como se fosse a última página
Que escrevo no livro da memória...

Odes de amor perfeito...
Mas só me restam os versos que fiz
Buscando seus olhos inquietos
No meu viver carmesim.



Autoria:  Antenor Rosalino


Imagem da internet


2 comentários:

  1. Bom dia meu caro e querido poetamigo,

    Ler uma preciosidade dessa logo cedo é um presente dos melhores, muita ternura e sentimentos em seus lindos versos. sua musa com certeza mui feliz ficou!
    Desejo um dia azul cheinho de Paz!
    Trerno e fraterno abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa noite, caríssima amiga e poetisa.
      Feliz e lisonjeado, agradeço-lhe por tão gentil comentário. Como sabe, nós, poetas, visualizamos a vida e o amor em suas diversas nuances, daí a inspiração acontece advinda das imaginações. Muito obrigado, um afetuoso abraço e que os seus dias sejam também promissores e abençoados.

      Excluir