sexta-feira, 2 de agosto de 2013

E a chuva cai...




                      



O meu pensar se perde em sonhos
Quando contemplo enternecido
Entre espaçadas árvores,
Nas tardes quietas hibernais,
O céu azul esmaecido
- na distância do horizonte -,
Em sua infinda beleza
Impregnada de mistérios e nostalgia,
Como um relicário celestial de amores
E atemporais poesias!

Um eflúvio encantador
Envolve a Terra de intensa ternura,
Quando o magneto crepuscular
Dá lugar a um rútilo arco-íris
Que enuncia o arrebol
E, mansamente,
Os primeiros pingos de águas
Cristalizadas e puras,
Banham as colinas de longínquos rincões,
Trazendo a paz desejada a todos os corações!



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet




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