terça-feira, 13 de maio de 2014

O SER NO MUNDO


                                                    


  
    As catástrofes cada vez mais crescentes que assolam a humanidade tornam ainda mais acirrados os pensamentos de muitos, sobre a existência de Deus. Os terremotos, tsunamis, a violência em todos os sentidos estarrecem os quatro cantos do mundo.        Para os descrentes, uma pergunta é aventada: onde estará Deus nestas horas? A resposta é óbvia: fomos criados com livre arbítrio e por isso, podemos quase tudo. Temos o poder inclusive, de prevenir muitas tragédias naturais. Penso que, com o passar do tempo, o homem saberá livrar-se com bem mais precisão de tais tragédias, por meio de mecanismos bem mais sofisticados.
   Assim, podemos deduzir que, não fossem os sofrimentos, não haveria razão para evoluirmos. É evidente que, se não possuíssemos livre arbítrio, não poderíamos empreender fantásticas missões, fazer descobertas científico-tecnológicas das mais fascinantes e criar inventos extremamente admiráveis como o avião e, mais recentemente, a Internet que, indubitavelmente, faz com que vislumbremos maravilhados, um universo de conhecimentos, além de proporcionar perfeita interação entre pessoas de todo o mundo.
    Estamos sim, sujeitos às intempéries da natureza, mas podemos minimizá-las, procurando preservar o meio ambiente. É sabido que, em tempos idos, o homem convivia bem mais com a natureza e esta, como sempre, a desafiava. Mesmo assim, ela parecia escutar-lhe e também lhe falava ao coração. Pouco a pouco, o homem foi distanciando deste convívio talvez pelo desenfreado desejo de progresso cada vez mais crescente, ou por sua própria natureza. E hoje, em muitos casos, curiosamente é vitimado por sua própria insensatez. Faz maviosas descobertas e as utiliza tanto para o bem como para o mal. Por exemplo: cria a bomba atômica, mas ceifa a vida dos semelhantes e, insano, transforma edificações centenárias em destroços, num cenário desolador. Descobre procedimentos para o seguro tratamento da água que consome, mas polui com as próprias mãos, caudalosos rios serenos...
   Assim, a vida segue de forma ininterrupta, construindo alegrias e tristezas piramidais e estamos sujeitos a estas transmudações porque fazemos parte do seu domínio, mas, urge uma reflexão bem mais profunda, para que não fiquemos cada vez mais só no mundo.
                     


Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet



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