terça-feira, 25 de março de 2014

NUVEM DISPERSA


           


Nas longas horas tardias eu a procuro
Mas ela é sempre misteriosa e fugidia.
Desejo tanto a sua presença, mas, para
A minha tristeza, são longas as suas ausências.

O meu ser se esmaece na solidão que se faz
A cada momento que me aflige
Na busca incontida pelo bálsamo
De suas gotas de cristal!

Eu te amo, nuvem branca dispersa ao léu...
Venha banhar a terra em plenitude
Para que as sépalas nos cântaros

Floresçam viçosas e belas inundando o mundo
Num esplendor de estesia
Como as cachoeiras em escarcéus.



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet


6 comentários:

  1. Olá, Antenor.
    Um prazer ler seu soneto! Ficou belíssimo.
    Boa noite!

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  2.  Olá, Ana!
    Como é bom ser reconhecido por quem admiramos, 
    mesmo sabendo de nossas limitações.
    Muito grato, minha doce e querida amiga.
    Tenha uma linda noite você também.



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  3. Olá amigo Antenor, li e reli o precioso soneto que ora assinas, o lirismo se fez presente nesses versos, apesar do discreto toque nostálgico causou-me grande encanto. obrigada pela prazerosa leitura. Ler-te é sempre um presente.Terno e carinhoso abraço.

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    1. Olá, amiga. Como não poderia deixar de ser, sinto-me lisonjeado com com suas palavras tão elogiosas e a minha motivação se renova no sentido de continuar com meus escritos. Profundamente agradecido, receba o meu abraço com a ternura de sempre,

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  4. Dizer que o belo é belo ...é incoerência....Te abraço

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  5. A exaltação à beleza é, para mim, sempre bem-vinda, Marcia. E a incoerência perde o sentido. Abraços.

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