quinta-feira, 27 de junho de 2024

VERDES MARES


Imensidão verdejante...

De plácidas e misteriosas ondas

Por vezes, inquietas, a denotar

Em imprevisíveis impulsos

O seu belo e exuberante escaldar

De espumas prateadas.

 

Águas verdejantes, lacrimejantes!

Eterna inspiração da sensibilidade poética

De corações apaixonados pela magia

Indecifrável de sua beleza natural infinda.

Eterno encanto de viajores e navegantes

de rumos certos e incertos.

 

Caminho de navegações profícuas,

De cálida serenidade e macio langor.

Guarda também em seu leito

Lamúrias dos naufrágios de tantas vidas

Que se foram para o eterno,

Deixando tantas outras vidas

Estarrecidas, melancólicas, feridas...

 

Seu curso infindo, seus animais

De espécies tão diversificadas

E suas intempéries e marés borbulhentas:

A todos atrai para sua imensidão

De tantos mistérios e encantamentos.

 

                                 Antenor Rosalino

 

2 comentários:

  1. Ola Antenor, tu poema al mar, sus olas, a veces encrespadas, oras besando la arena con calma, las vidas que a veces se cobra y el dolor de los que quedan...
    sin embargo, a pesar de ello, el mar tiene un embrujo del wue cuesta resistirse, es como si nos llamaras, es musa de muchos poetas y su visión es grandiosa
    Preciosos tus versos
    UN abrszo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, Stella,
      É muito prazeroso para mim saber do seu
      profundo sentir na leitura cuidadosa do meu
      poema, em cujo contexto eu desejo expressar
      exatamente o você diz, ou seja, a mágica beleza
      do mar, apesar das intemnpéries.
      Obrigado sempre, minha amiga, pelo valioso e
      sempre presente incentivo.
      Terno abraço.

      Excluir