Nos
quatro cantos do mundo,
Nas
megalópoles, vilas, sertões...
Há
sempre um professor amigo,
Disseminando
sabedoria,
Ensinando
suas lições.
No
manuseio do volátil giz
Ou da
moderna lousa digital
A luz
do seu olhar permeia
A agilidade
de suas áureas mãos
Extremado
afeto aos alunos
Traz
consigo, no coração,
Denotando
a sublimidade
Da
sua nobre missão
São os professores apenas,
Dóceis seres que ensinam?
Ou são eles, também anjos
Dissimulados de humanos?
A nossa individualidade presente,
Em breve se torna passado longínquo,
Mas nossa gratidão é perpétua,
Pelos atos de amor perfeito
Que encerram suas vidas.
Antenor Rosalino
Poema intenso, profundo, fascinante de ler
ResponderExcluir.
Feliz fim de semana
.
Pensamentos e devaneios poéticos
.
É sempre motivo de júbilo o recebimento de seus incentivadores comentários, Ryk@rdo, os quais agradeço de coração.
ExcluirFeliz semana para você também.
Que lindo poema, amigo Antenor!
ResponderExcluirQuantas recordações tenho das minhas professoras, ao ver a imagem da criança na lousa. Muitas de minhas professoras eu sentia amizade e carinho, não só me ensinaram as matérias do currículo escolar, mas algumas, mais adiante, falavam da vida, do amadurecimento, o que era a vida naquela idade complicada da adolescência. E são essas pessoas, quando aparecem na vida da gente, ficam para sempre.
Infelizmente hoje as coisas mudaram muito, professoras agredidas, cobradas, desafiadas. Tudo era tranquilo, até aulas de religião com o capelão do colégio de freiras valia. Muitas recordações e saudades! Mesmo hoje, em qualquer curso estão elas ou eles, nos passando muito conhecimento.
Seu belo poema me reportou a uma época de ouro. Pena que os alunos de hoje, estão mais preocupados com a informática...
Obrigadíssima, meu amigo, por tão interessante e belo poema!
Grande abraço daqui do sul.
Oi, Tais.
ResponderExcluirOs seus comentários são sempre belíssimos e comoventes. Nesse contexto fiquei emocionado ao saber que consegui fazer com que sua imaginação a fizesse voejar para lembranças queridas de seus primeiros anos escolares.
Tenho o mesmo sentimento quando me lembro desses tempos inesquecíveis, principalmente da minha primeira professora que era dessas pessoas possuidoras de singular bondade e que acrescentava muitos ensinamentos extraclasse. Foi também, fundadora da primeira escola particular de minha cidade. Ser seu aluno nessa escola foi um privilégio.
É muito lamentável a degradação que houve e continua ocorrendo em salas de aula e o futuro atemoriza.
Muito obrigado, querida amiga. Fique em paz e um terno abraço desde o noroeste paulista.
Olá, meu caro amigo Antenor, o seu belo poema trouxe-me o
ResponderExcluirpassado distante, quando eu ficava ali em frente à professora Olga, com seus cabelos brancos e ondulados, ensinava-me as
primeiras letras, a primeira interpretação dos textos, depois de ter-me ensinado o abecedário. Depois vieram muitos professores, nas outras esferas dos meus estudos, e esses
professores ainda estão presentes na minha vida, uns mais outros menos.
Parabéns pela sua oportuna homenagem aos nossos Mestres!
Uma ótima semana,
grande abraço, amigo.
Olá, Pedro.
ExcluirAo elaborar esse poema o meu intuito era exatamente esse: trazer à luz da realidade não só a importância dos professores em todas as fases da nossa vida, mas também fazer com que os que me honrarem com a leitura, lembrarem das nuances, em detalhes, da importância significativa e do carinho dos mesmos em nossos primeiros anos escolares. E a sua apreciação ao contexto me traz contentamento e a sensação de realização em plenitude.
Muito obrigado, amigo. Que a semana lhe seja proveitosa e das mais felizes.
Cordial e fraterno abraço.