Sempre em pontos
altaneiros
De igrejas e
mosteiros,
Vislumbram calmos e
imponentes
Os sinos tão
abrangentes.
As badaladas comovem
Falam mais que as palavras...
Soam em alívio e murmúrio
Os eventos e lamúrias.
Tudo vêem e nada
dizem.
Quanta história para
contar:
O batismo, o
casamento...
Tantas juras no
altar!
Como mensagem
divina,
O seu eco é
sinfonia...
O seu compasso
confunde
Em dolente melodia.
Em colossais igrejas
de luxo
Ou capelinhas de
vilas,
Os sinos são sempre
os mesmos
A conclamar tantas
vidas.
Às seis horas da
tardinha
É hora da Ave-Maria!
Tocam os sinos para
que todos
Evoquem a Mãe
Divina.
E assim passam-se os
dias
Assim trabalham os
sinos:
Vivem sempre a nos
lembrar
Os compromissos
divinos.
Antenor Rosalino
Olá, meu caro amigo Antenor,
ResponderExcluirgostei muito de ler esse seu belo poema,
não apenas pela sua forma e pelo seu conteúdo,
mas, também porque sempre me senti atraído pelo tema,
melhor dito, pelos sinos das Igrejas, tanto que já escrevi 2 poemas sobre eles. Então, parabenizo o poeta por mais essa obra poética.
Um excelente domingo, com muita paz.
Grande abraço.
Prezado Pedro Luso, bom dia!
ExcluirDe fato, o badalar dos sinos trazem um quê de sentimentos crísticos principalmente aos que professam a religião católica, cujo sentir parece transcender tanto quanto as preces.
Muio lhe agradeço pelo belo comentário e lhe desejo também um domingo promissor e feliz.
Fraternal abraço
Olá, amigo Antenor!
ResponderExcluirOs sinos! Adoro os sinos das igrejas, trazem tantas histórias! Nos reportamos a outros tempos que nem vivemos, mas sentimos esse tempo tão longe. Aqui, no nosso apartamento, escutamos diariamente os sinos de uma das Igrejas do bairro, a que casamos, Santa Teresinha, como são lindas as badaladas! Trazem respeito. Aquele mesmo respeito quando entramos num Templo. Sim, as badaladas comovem. E que interessante isso! Trazem junto os lamentos, lágrimas e alegrias como você fala nos seus belos versos.
Os sinos foram criados na China há mais de 4 mil anos, foram integrados pela Igreja Católica no século V e, desde então, ganharam uma série de funções e simbologias ao longo destes mais de 1600 anos - desde chamar para celebrações até convocar para protestos e mobilizações. A história é linda. E o seu poema é lindo demais! Aplausos, amigo!
Votos de uma feliz semana, já que o domingo praticamente se foi.
Grande abraço, amigo poeta!
Caríssima Tais, bom dia!
ExcluirA sua afirmativa sobre a comoção e lembranças que as badaladas do sinos trazem vem de encontro ao que sinto também. Há muito tempo não os ouço, mas ouvia muito na minha infância, principalmente num seminário onde estudei por apenas um ano quando eu tinha 13 anos de idade. Observei, entretanto, que não tinha vocação para o sacerdócio.
Eu não sabia sobre a origem dos sinos. O seu comentário além de belo me trouxe essa importante elucidação.
Agradeço-lhe de coração pelo seu interesse ao contexto e pelas palavras elogiosas, ao tempo em que desejo-lhe uma semana que seja um remanso pleno de alegrias.
Um abraço com afeto.
Os sinos são anunciadores, ora de alegrias, ora de tristeza e na sua imponência vão cumprindo sua valiosa missão tão bem descrita nesse seu poema encantador!
ResponderExcluirAbraços afetuosos!
Olá, Lúcia.
ResponderExcluirAs suas ponderações no seu belo comentário são muito acertadas. As badaladas dos sinos sempre me comoveram. Até parece que a natureza se energiza e os pássaros fazem festa.
Deixo aqui o meu muito obrigado, de todo o coração.
Terno abraço e que o domingo, assim com a semana vindoura, lhe tragam muitas alegrias e paz.