quarta-feira, 4 de setembro de 2019

À ESPERA DA BRISA


            
                   

     Tu és a brisa que passa distraída
      - num eflúvio de ternura -
     Disseminando embriagador sândalo
     de jasmim.

     Permeando cântaros multicores
     E jardins de mistérios e encantos,
     Traz primícias que fascinam
     De um amor que não tem fim.

     Eu sou um pobre arvoredo
     Que pressente a tua vinda
     E ao sentir tua presença
     Se agita em pêndulo
     Revestido de alegria
     Pois não sabe viver sem ti.

     Vivo assim a minha sina,
     Em ritmo de longa espera
     Distraindo as intempéries
     No íntimo mais perolado
     Do meu amor sempiterno.
    
                Antenor Rosalino


8 comentários:

  1. Um poema muito bonito! AMEI!

    Beijos e uma boa noite.

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    1. Que bom saber que tenha gostado, Cidália.
      Meus agradecimentos com votos de felicidades sempre.
      Afetuoso abraço.

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  2. Boa tarde, Antenor!
    Lindos e inspirados versos.

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    1. Boa tarde, Ana.
      Muito me comove a sua apreciação aos meus escritos e lhe agradeço de coração.
      Um terno abraço.

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  3. Uma beleza de poesia. Adorei :))

    Hoje:-Procuro na solidão. |Poetizando e Encantando|

    Bjos
    Votos de uma óptima Segunda-Feira.

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  4. É sempre motivo de satisfação receber seus incentivadores comentários, Larissa.
    Sempre grato, desejo-lhe uma semana de profunda paz.
    Terno abraço.

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  5. Chegar aqui é certeza de encontrar os mais lindos versos, as mais lindas poesias que afagam os olhos e coração de quem os ler.
    Abraços afetuosos!

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    1. Fico envaidecido com a generosidade de suas palavras elogiosas, as quais me estimulam a continuar com minhas inventividades poéticas,Lúcia.
      Com um terno abraço agradeço-lhe de coração.

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