segunda-feira, 28 de março de 2016

OS LIVROS


                                         
                                                                   


  De um modo geral, pelo menos aos povos das três Américas, a primeira referência sobre livros é a Bíblia. Daí surge o interesse à leitura sistemática dos livros de todos os gêneros.
  Preliminarmente são apresentados os livros didáticos que já exigem atenção e exercícios a serem resolvidos. Conforme vamos nos desenvolvendo passamos a ter necessidade, sempre crescente, de conhecimentos, e as leituras diversificadas passam, definitivamente, a fazer parte de nossas vidas. Entretanto, não são raras as vezes em que as circunstâncias fazem com que nos afastemos dos livros, mas se nosso desejo primordial é angariarmos conhecimentos e transmitirmos uma boa educação aos nossos filhos, não podemos considerar esse distanciamento como definitivo.
  Não creio ser possível vivermos sem o prazeroso contato com os livros, pois é o único meio transformador do homem e do mundo.
  Notadamente, as reproduções dos livros sofreram profundas modificações, mas as editorações continuam. Para muitos, a vida dos livros um dia terá seu fim. Se assim for, penso não ser exagero afirmar que falta muito tempo para esse fim chegar.
  O homem sempre conviveu com os livros. Consta que, no princípio, o livro aparecia em forma de tijolos onde os escritos eram gravados. Passado muito tempo, foi inventada a imprensa. Daí surgiu os primeiros livros impressos.
Desde então se escreveu muitíssimo. E isso é o que mais expressa a comunicabilidade entre as criaturas humanas.
  Entre os mais diversos tipos de livros como aqueles que focalizam a literatura médica, a jurídica, a econômica, etc., a arte literária é a que mais se detém na emoção das pessoas, pois reflete a vida humana. Retrata uma determinada realidade, fazendo com que o livro e o homem caminhem lado a lado.
  Cada artista da palavra exterioriza o seu sentir peculiar e muitas são as pessoas que desejam conhecer o quadro existencial desses poetas e escritores. Para isso, é necessário ler algo a respeito do que este ou aquele escreveu. Só assim é possível compreender e mentalizar o mundo que cada um deles pretende retratar.
  Temos duas vertentes a seguir se desejarmos aumentar nosso conhecimento: adquirindo mais livros, fato que possibilita a releitura de algum texto, aumenta nosso patrimônio, pois passamos a formar nossa própria biblioteca, ou podemos freqüentar uma biblioteca, onde aumentaremos nossa capacidade de manusear um livro com o mesmo prazer que a leitura sempre proporciona.
  Essa é a amizade que até mesmo um livro de ficção tem nos dado e, da qual, adquirimos sempre alguma lição no sentido mais humano possível. Eternamente humano.



Autoria: Antenor Rosalino

Imagem da internet


6 comentários:

  1. Bom dia, Antenor.
    Texto esclarecedor!
    Como viver sem livros? Não entendo quem consiga!
    Um abraço.

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    1. Boa tarde, Ana. Agradeço-lhe pelo contato e tenho a dizer-lhe que, de fato, intriga saber que muitas pessoas não apreciam a leitura de um bom livro. Não só intriga, mas, sobretudo, é por demais preocupante, tendo em vista que o livro é fundamental numa sociedade que se baseia em conhecimentos. Muito obrigado e um terno abraço.

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  2. Meu mundo eram os livros, até perder a memória e para recuperá-la, foi através da leitura de jornal "O Estadão", que consegui resgatá-la.
    Amo ler e escrever, admiro bons escritores e gostei de vir aqui, através da partilha da Ana Bailune, conhecer seu espaço, no qual se expressa com grande amor ao próximo.
    Obrigada, abraços
    Maria Teresa

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  3. Felizmente sua memória foi recuperada, Maria Teresa. É a merecida recompensa pelo seu próprio esforço e desejo de ampliar conhecimentos. O simples fato de você gostar de ler e escrever denota a sua grande alma. Fico muito feliz com seu contato e agradeço-lhe, penhoradamente, por suas palavras de carinho. Afetuoso abraço.

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  4. Estou a tentar visitar todos os seguidores do Peregrino E Servo, pois por uma acção do google meu perfil sumiu e estava a seguir o seu blog sem foto e agora tive de voltar a seguir, com outra foto. Aproveito para deixar um fraterno abraço e muita paz e saúde.
    António Jesus Batalha.

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    1. Às vezes ocorrem coisas um pouco estranhas no mundo virtual, Antonio, mas o importante são as boas intenções e estas você as tem de sobejo. Obrigado, e desejo-lhe, iggualmente, muita saúde, alegrias e paz. Grande abraço.

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