sexta-feira, 13 de junho de 2014

ESCRITOR



                                                        
        




       Nas horas silenciosas e calmas,
       A imaginação voeja em horizontes de sonhos
       E os escritos fluem abundantes,
       Como o rio buscando o mar!

       O tempo o veste de pureza na senda esculpida
       De suas letras pensantes e segue a jornada
       Do destino traçado buscando formas e exemplos simples
       No afã da literatura mais pura em sua plenitude.

       Sempre com olhos perscrutadores
       Voltados ao horizonte longínquo,
       Mas sempre atento a tudo e a todos,
       Possui o escritor mais alma?

       Está presente entre nós, mas ausenta-se, vez por outra,
       Como neve dissolvendo-se ao sol,
       Talvez em busca de inspiração, e volta,
       Num átimo inusitado, esculpido e decantado!

       E quando deixa a vida terrena,
       Rumo ao mundo das estrelas,
       Fica o perfume das rosas em suas lápides
       E, entre nós, um pouco do céu que nele existe.



       Autoria:  Antenor Rosalino

       Imagem da internet



                                              

2 comentários:

  1. Cinzelou delicadamente a alma do escritor...Abraço

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  2. Obrigado pela generosidade, Marcia. Suas palavras emolduram o quadro da minha imaginação. Afetuoso abraço.

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