Sob a
imensidão do plácido azul celestial,
os
dourados raios de sol aquecem
- com fulgurante esplendor -,
a
cidade engalanada
na
primícia do encantamento
de mais
um dia de futebol.
Entre
faixas e adornos coloridos,
reluzem
os olhares vívidos dos torcedores:
alviverdes,
alvinegros, tricolores...
Ostentando
cada qual, o sagrado símbolo
do
clube do seu coração.
O
gigantesco estádio acolhe
a
explosão inevitável da multidão
circundante
do verde e demarcado gramado
que
reluz!
Desfraldam-se
as bandeiras!
É
chegada a hora do pontapé inicial
do
promissor e grande clássico.
Os
“artistas da bola” encantam a platéia
com
dribles desconcertantes; passes rápidos
- como o lançar de uma flecha indígena -,
cabeceios
gigantescos no ar
e
jogadas monumentais!
A
apoteose chega ao ápice no momento do gol:
é indizível a vibração do time
que sai
à frente, no marcador,
enquanto
a torcida contrária
reascende
a chama das vaias
- até
mesmo contra a arbitragem incólume -,
em
esperança da sonhada
reversão
do placar quando mostra,
com
ostensiva luminosidade e precisão,
o
resultado parcial.
Ao
final da jornada, é notório o contraste
das
emoções entre uma e outra torcida.
Fica
porém, para todos, a alegria de
vivenciarem
o inefável encantamento
da mágica
arte do eterno futebol.
Antenor Rosalino
olá, Antenor (faz tempo que eu não vejo ninguém com seu nome que era o nome de um querido tio meu já falecido. O chamávamos de "Nônô).
ResponderExcluirO futebol é o esporte mais popular do mundo e eu gosto muito de assistir uma partida bem jogada. Curiosamente, não tenho um clube do coração mas sempre torci muito pela seleção brasileira que tantos nos encantos há décadas, apesar que hoje já não sentimos que temos a mesma qualidade de outrora.
Seu poema descreve bem as emoções de um grande jogo.
bom domingo.
Lindo de ler.
ResponderExcluir.
Cumprimentos
.