quinta-feira, 28 de julho de 2022

ZÊNITE

   

 

                 

  Um dia deixarei a ilusão vil e efêmera

dos ofegantes terráqueos para viver,

plenamente, em profusão, toda pureza

da verdade eterna.

 

  Distante das amarras disfarçadas

de preceitos e ideologias vãs, serei liberto

e puro na calma do meu céu.

 

  Sem vestígios de máculas e da dor inútil,

apenas paz avivando o meu ser em

gloriosa sublimação.

 

   E no aconchego da sublime morada,

liberto do tempo e do espaço,  distante

das formas da ilusão, meu ser  se exaltará

em amor perfeito, junto a Deus eternamente.

 

                        Antenor Rosalino

 

 

4 comentários:

  1. Olá, Antenor, que belíssimo poema, forte e repleto de emoções!

    "Sem vestígios de máculas e da dor inútil,
    apenas paz avivando o meu ser em
    gloriosa sublimação."

    Muito lindo, um dia muitos alcançarão essa paz eterna, mas agora, é isso, uma vida de futilidade e ilusão! Bem que poderia ser diferente, mas também é ilusão. Nada mais do que utopia.
    Aplausos, poema que emociona!
    Um abraço daqui do sul, feliz semana.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, caríssima Tais.
      Aqui fico lisonjeado com a generosidade
      do seu belo comentário e muito me emociona
      saber da sua apreciação e do nosso pensar
      igual nesse contexto.
      Meus sinceros agradecimentos. Que a
      semana lhe seja feliz também e um abraço
      com afeto.

      Excluir
  2. Um belo poema. Adorei.
    Boa Tarde. Beijinhos

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom idia, Paula.
      É sempre motivo de muita alegria
      receber o carinho dos seus comentários
      que muito me incentivam a continuar.
      Muito obrigado, querida amiga.
      Terno abraço e tenha uma semana de
      paz.

      Excluir