quinta-feira, 4 de junho de 2015

VISÕES NO PLENILÚNIO


                                         
                                                                   
                                       



A lua prateando o mar
Na madrugada vazia
Traz ondas contidas de luz,
E capto num radiograma
De invisível encantamento:
Rastros misteriosos
Das estrelas lonquínquas.

Os campos cinzentos
Tornam-se claros e belos!
O canto dos sapos e grilos
Já não soam como lamentos da água.
No porto sobrevoa
Em voos acrobáticos
Os albatrozes singrando os mares!

O vento uiva nas rochas
Enquanto uma gaivota canta...
                                               Visualizo o vento
Soprando a lua cheia
E tudo vejo, na transparência,
Até mesmo o silêncio da espera
Antevendo a saudade eterna.



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet










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