A tarde grafita
a luz vespertina
Sob transparente
sombra
De rendas e
cetins
Em perfeita glória
escarlate!
Afugento-me do
assobio do vento
Em busca de um
oásis
De noites
estreladas
Revestindo
sonhos pela madrugada.
Uma fina
penumbra triste
Esboçando rostos
queridos
Chega, porém,
mansamente navegando,
Na minha saudade
doída.
Revisto-me, então,
de esperança
Em meu silêncio
transfigurado,
Repleto de
eldorados sonhos,
Sob o encanto
lunar que invade a noite.
O plenilúnio
abraça a Terra
E acolhe os
sorrisos reluzentes!...
No cinza dos
concretos da cidade grande
Sigo minha sina,
à deriva:
eu e a lua, somente!
eu e a lua, somente!
Autoria: Antenor Rosalino
Nenhum comentário:
Postar um comentário