sexta-feira, 15 de novembro de 2013

HORIZONTE LIBERTO




                                         

A tarde traz fulgores de uma poesia ébria.
Em faiscantes mimos.
Os passarinhos gorjeiam entre penumbras
Num ritual de cândida magia!

Pela fresta da janela entreaberta,
Vislumbro o sol da liberdade
Num horizonte longínquo
Onde perpetuam os momentos findos.

Purifico o meu pensar nostálgico
Nesta hora de plena harmonia
Da minha alma liberta
Com o esplendor da poesia!

Renasço a cada momento
Incólume ao passado,
Nem os meus cabelos brancos
Retratam difusas mágoas.

Os sonhos fragmentados
Já não invadem minha alma
E meus olhos são desertos
Por não possuírem mais lágrimas.



Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da internet



Nenhum comentário:

Postar um comentário