sexta-feira, 29 de março de 2013

Soneto das Rosas



                                            



Nos mais longínquos rincões
E nos mais belos jardins,
Desabrocham-se lindas rosas
Inocentes sobre o chão!
Debruçando os seus encantos,
Induz-nos dendrolatria,
Exalando o seu perfume...
Enfeitando nossos dias!

Quando assim, formosa e bela,
É aviltado o seu encanto:
Espelho da vida!

Maculado o seu fetiche...
Cai por terra num suspiro,
Deixando a vida mais triste.


Autoria:  Antenor Rosalino

Imagem da Internet

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